sexta-feira, 4 de março de 2011

Relatório de 04 de março de 2011

Por Hanna


          Damos início a aula com o professor solicitando as cadeiras em formato de meio círculos. Pela ausência de alguns colegas, devido a aula ter sido numa véspera de feriado, o diálogo começou, porém breve, abrindo espaço a valorização da vida sobre  nós mesmos. Em seguida, a dupla responsável (Thamila e Maria Júlia) para relatar a aula anterior se prontificou a expor os principais acontecimentos dos quais deram ênfase no primeiro dia de aula. Maria Júlia leu com certa rapidez ao que tinha naquele relatório. Babi percebeu o descompasso entre a mistura da delicadeza e rapidez. Entretanto, Paulo Roberto contribuiu com as melhores perspectivas do conteúdo colhido pelas colegas na aula anterior. João Felipe também enfatizou a linguagem formal posto no relatório. Babi fala que além de uma linguagem formal, aquele relatório continha algo a mais: poesia. Esta que é para além da formalidade é a forma mais perfeita para o conhecimento amplo. Thamila lembrou de um relatório feito por Tais Ziegler o qual trazia a combinação entre a poesia e um relatório da aula anterior.
A roda de conversa foi abrindo espaço para o debate sobre a poesia e a rigidez da formalidade. Há quem pensasse que a poesia é, ou pelo menos, deve ser, sempre contraposto às agendas e aos calendários oficiais. Mas desta vez não. No que nos parece insolúvel ou assunto do destino, se torna possível. Babi destaca mais uma vez o poder das palavras. E aproveitando o enlace, relembra o blog criado para a disciplina pelo Martônio para registrar nossas atividades realizadas e criações.
Alguns reajustes foram feitos e logo em seguida o seminário sobre o texto “Metodologia Qualitativa” de Ana Flávia Madureira o qual foi exposto pela equipe da Franci Iria, Hanna Graziely, Maria Júlia e Thamila Cristina. As estudantes utilizaram de recursos áudio-visual além de trabalharem em conjunto com o fichamento de transcrição. Logo em seguida, segue com as perguntas sobre o seminário do qual ocorreu. Gabriela inicia o debate com suas perguntas sobre positivismo do qual propusesse um subjetivismo. Babi aponta para o "Subjetivismo" como um desses modismos que são usados, inclusive no meio acadêmico, de forma que até mesmo alguns pesquisadores usam essa categoria de forma confusa, sendo essa portando uma categoria que se pretende fazer ciência, o próprio nome "subjetivismo" é uma palavra para designar algo que é usado de forma a mostrar uma crítica.
Babi, contudo, relembra o discurso da Thamila sobre singularidade em sua apresentação. Fabrício contribui com sua pergunta sobre um possível qualitativismo.
Na segunda apresentação pela equipe de Adriane Cisne, Gabriela Maria e Jéssica Tarcylla as estudantes trabalharam com o texto sobre “Quantitativo-Qualitativo: Oposição ou Complementaridade?” de Minayo e Sanches através do fichamento de transcrição.
Depois das apresentações, o debate reinicia. Babi revela a optativa “Cultura e Subjetividade” que ele ofertará. Lembra de sua época do doutorado e traz outro conceito de subjetividade, que possui uma ordem social, fundamentalmente. E responde que não há qualitativismo na pesquisa qualitativa (pergunta feita por Fabrício) e singularidade transcende o individual, o particular. Martônio fala sobre a representatividade. Babi relembra, do seu doutorado, a farinhada para os Tremembés de Almofala e a construção da jangada feita com a “enchó” durante suas observações.
Para finalizar a aula, a qual terminou mais cedo, pois não houve intervalo, Babi parabeniza as equipes que apresentaram, mostrando positividade com tais apresentações.

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